Acabou assim... com a oportunidade de me ensinares a dançar música pimba discretamente.
Ainda com o fado nos passos, que nos serviu de inspiração prévia, de quem já tinha adivinhado que uma sardinha valia por tudo em época de santos populares no velho bairro de Alfama. A noite estava reservada para os fados no Marquês da Sé e a companhia, das melhores que se pode ter, esperava por nós. Eis-me. Dou conta de mim à porta da casa de fados a trocar ideias sobre a vida de Amália Rodrigues por terras do Fundão com o Ricardo Ribeiro, não tivessem as cerejas vindo à baila. Ora estavamos ali naquela noite para o ouvir cantar a ele, e era como se já não fosse preciso, pois percebia-se a grandeza da pessoa e das suas palavras que não trocam o certo pelo incerto, que o fado é muitas vezes silêncio, e no caso, estavamos apresentados e em perfeita harmonia. A voz... eu já conhecia. Mas como o importante era a companhia que me esperava à mesa, e que fiz esperar, lá jantámos em noite de fados, que como de costume, nos encheu a alma e esvaziou a carteira, pela fraca qualidade hoteleira. Depois do último trinar da guitarra, saímos em família com destino aos carros que nos haveriam de levar aos lares. Mas antes que isso acontecesse, quis o destino que a troco de uma garrafa de água, fossemos, eu e tu, já sozinhos, ao bar do Arraial da Sé mesmo ali ao lado e não escapássemos ao comprometido ritual de bailarico (a música pimba neste blogue). Sentiamo-nos na «terrinha» e senhores da festa que nos deu esse direito por alguns segundos. Um casal bem giro, outsider, a dançar de alegriacomo se o fizesse pela primeira vez.
Ainda com o fado nos passos, que nos serviu de inspiração prévia, de quem já tinha adivinhado que uma sardinha valia por tudo em época de santos populares no velho bairro de Alfama. A noite estava reservada para os fados no Marquês da Sé e a companhia, das melhores que se pode ter, esperava por nós. Eis-me. Dou conta de mim à porta da casa de fados a trocar ideias sobre a vida de Amália Rodrigues por terras do Fundão com o Ricardo Ribeiro, não tivessem as cerejas vindo à baila. Ora estavamos ali naquela noite para o ouvir cantar a ele, e era como se já não fosse preciso, pois percebia-se a grandeza da pessoa e das suas palavras que não trocam o certo pelo incerto, que o fado é muitas vezes silêncio, e no caso, estavamos apresentados e em perfeita harmonia. A voz... eu já conhecia. Mas como o importante era a companhia que me esperava à mesa, e que fiz esperar, lá jantámos em noite de fados, que como de costume, nos encheu a alma e esvaziou a carteira, pela fraca qualidade hoteleira. Depois do último trinar da guitarra, saímos em família com destino aos carros que nos haveriam de levar aos lares. Mas antes que isso acontecesse, quis o destino que a troco de uma garrafa de água, fossemos, eu e tu, já sozinhos, ao bar do Arraial da Sé mesmo ali ao lado e não escapássemos ao comprometido ritual de bailarico (a música pimba neste blogue). Sentiamo-nos na «terrinha» e senhores da festa que nos deu esse direito por alguns segundos. Um casal bem giro, outsider, a dançar de alegria
Voltámos a casa...
pela porta do coração.
pela porta do coração.
by Leonel Barata (autoria comparticipada)
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