Eremita de sonhos cansados
Claustro incompleto à espera do fim
Dono de uma alma em contrabando
Em múrmurios e preces pelo nada
Tudo acaba sem dados lançados
O meu começo foi o prenúncio do meu fim
Que pela estrada já vai chegando
A serpente e o veneno que mata
Vou caminhando na escuridão
Descendo as águas do rio que não me conduz
Que este caminho é poeira e solidão
Beco ou impasse que não seduz
Este caminho é poeira e solidão
Sangue que já estancou no coração
Num peito ainda em chama
Por este fogo que eu pus
(Salvado)
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