"- E que somos nós? - exclamou Ega. - Que temos nós sido desde o colégio, desde o exame de latim? Românticos: isto é, indivíduos inferiores que se governam na vida pelo sentimento, e não pela razão..."
Os Maias

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Se eu não fosse advogada?!

Seria cabeleireira...
Porque gosto das cabeleireiras e do seu modo de vida. Aquelas que são (agora e para sempre) as minhas cabeleireiras, não fecham a porta à hora de almoço e cortam o meu cabelo pelo preço mais simpático da actualidade. Parecendo que não, uma cabeleireira sabe mais da sua cliente do que muitas amigas da própria cliente. Uma cabeleireira é inteligente. Sabe ouvir. Tem sempre resposta para tudo. Sabe conversar. Só fala sobre aquilo que a cliente quer falar. Ou não fala. Tem temas de conversa em tons de rosa-choque. Fala da Troika sem um tom de fim-de-mundo, porque afinal temos é que trabalhar, como sempre. Uma cabeleireira tem filhos e uma família organizada. E se não tiver, organiza-se! Uma cabeleireira é muito prática. Perspicaz. E bonita. Pelo menos todas as que eu conheço...

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