

No topo das poucas coisas que me lembro de me lembrar quando era pequenina, está este castelo. Sempre o tive na minha memória, o castelo, o relvado e as muralhas quase labirinticas que o envolvem, e não é uma memória criada pelas fotografias, é real e a ideia é de grandiosidade, aquele castelo era para mim um mundo. E é mesmo, nos termos e para os efeitos do meu imaginário. Tal e qual todos os lugares onde voltamos mais tarde, e que simplesmente, em virtude de nós próprios sermos mais crescidos, nos desiludimos com o tamanho. São muitas as fotos exemplo disso, onde apareço ao pé de objectos ou baloiços, que na altura eram mesmo maiores do que agora me parecem. Porque em tese, o tamanho importa.
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