Hoje o dia não terminou bem. Eu parecia lutar sózinha. Sem glória. Passei, por rotina, a comprar pão antes de chegar a casa. E uma senhora... Disse-me "boa tarde" e tocou-me no braço como se me conhecesse. Não é a primeira nem a segunda vez que acontece, mas foi tão sincera que me fez sorrir quando só queria chorar.
A simplicidade de um gesto transforma o espaço e o tempo em que me encontro e reclama a serenidade de um mundo menos indiferente. Reclama simpatia e afecto. Consegue levar-me DAQUI!! Estava na RUA, completamente desprotegida, nua, sem querer estar ali! Mas senti-me numa rua de Janeiro de Cima, o que equivale a dizer "em casa", "com os meus". E a saudade atravessa-me o rosto.
É tarde. Mas amanhã ainda será a tempo de amar e fazer sentir amados aqueles que amo.
E aos outros também. Quem sabe. Afinal pisamos a calçada, encontramos pedras, apanhamos autocarros, mas cruzamo-nos, a toda a hora, com pessoas...
A simplicidade de um gesto transforma o espaço e o tempo em que me encontro e reclama a serenidade de um mundo menos indiferente. Reclama simpatia e afecto. Consegue levar-me DAQUI!! Estava na RUA, completamente desprotegida, nua, sem querer estar ali! Mas senti-me numa rua de Janeiro de Cima, o que equivale a dizer "em casa", "com os meus". E a saudade atravessa-me o rosto.
É tarde. Mas amanhã ainda será a tempo de amar e fazer sentir amados aqueles que amo.
E aos outros também. Quem sabe. Afinal pisamos a calçada, encontramos pedras, apanhamos autocarros, mas cruzamo-nos, a toda a hora, com pessoas...
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